Os cidadãos de Avignon, na região de Provença (França), foram abalados por um crime hediondo no último domingo (19/2). Uma mulher corajosa, de 57 anos, que passeava com seu cão na madrugada, foi atacada por um homem de 30 anos, que a seguiu e tentou abraçá-la à força. Após tentar enfiar as mãos nas suas calças, a mulher resistiu bravamente e decidiu tomar medidas drásticas.
De acordo com a “France Bleu”, a vítima teve a ideia inusitada de morder a língua do agressor sexual, arrancando parte dela, como forma de defender-se. O criminoso, que tentou violentá-la, não esperava por tamanha reação. Em pânico, ele fugiu, deixando a mulher com uma prova importante para denunciá-lo à polícia.
Determinada a buscar justiça, a mulher rumou até sua casa carregando a ponta da língua do agressor como prova. Em seguida, acompanhada de seu filho, ela foi até à esquadra de polícia mais próxima, onde entregou a prova de DNA aos agentes.
O homem, que é originário da Tunísia e estava ilegalmente na França, foi preso. Ele alegou às autoridades que foi a mulher que o atacou, mas as evidências coletadas pela polícia apontam o contrário. O agressor irá comparecer a um tribunal na próxima quarta-feira e, segundo informações, deverá ser deportado do país.
Este não é o primeiro caso em que uma vítima de agressão sexual age com valentia para preservar as provas do crime. Em 2014, uma mulher no Reino Unido também mordeu a língua de seu agressor e a manteve em sua boca para garantir as evidências cruciais de DNA.
A história desta mulher corajosa é uma inspiração para todas as mulheres vítimas de violência sexual. O ato de resistência e bravura de arrancar a língua do agressor é um exemplo de como podemos nos defender contra a violência, mesmo diante de situações tão extremas.